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A tarifa de 50% anunciada pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros pode gerar perdas anuais de até R$ 16 bilhões para o Nordeste. Um levantamento da Sudene aponta que Bahia, Ceará e Maranhão serão os estados mais afetados, representando juntos mais de 80% das exportações da região para o mercado norte-americano.
Somente a Bahia exportou US$ 882 milhões para os EUA em 2024, com destaque para itens agropecuários como carne, café, laranja e peixes. No primeiro semestre de 2025, o estado já acumula US$ 440 milhões em exportações, mantendo forte presença no comércio exterior, principalmenNordestete com cacau e café.
O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária da Bahia (Faeb), Humberto Miranda, demonstrou preocupação com os impactos da medida sobre os produtores locais. Ele destacou que tanto o Brasil quanto os EUA serão prejudicados e defendeu o diálogo diplomático entre os governos para reverter a situação.
Os efeitos do tarifaço também podem atingir a produção agrícola do oeste baiano, responsável por grandes volumes de soja, milho e algodão, culturas voltadas especialmente à exportação. Apesar disso, entidades como Aiba e Abapa ainda não se manifestaram oficialmente sobre o tema.
A sobretaxa anunciada por Trump amplia o clima de tensão entre os dois países, em meio a críticas ao governo brasileiro. No campo econômico, a medida pode comprometer a competitividade dos produtos nacionais e afetar diretamente a balança comercial da região.
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