O Papa Francisco, falecido nesta segunda-feira (21) aos 88 anos, deixou um testamento simples e tocante, que comoveu católicos em todo o mundo. O documento, escrito em junho de 2022, reforça sua fé na vida eterna e expressa seu último desejo: ser sepultado na Basílica de Santa Maria Maior, em Roma — local de devoção pessoal do pontífice argentino.
No texto, Francisco pede que seus restos mortais sejam colocados no chão da basílica, sem adornos ou homenagens grandiosas, apenas com uma inscrição discreta: Franciscus. Segundo o próprio testamento, os custos da sepultura foram previamente cobertos por um benfeitor, com orientação do arcebispo Rolandas Makrickas.
Além do pedido de sepultamento, o Papa ofereceu seus últimos sofrimentos em intenção da paz mundial e da união entre os povos. “O sofrimento que esteve presente na última parte de minha vida eu o ofereço ao Senhor pela paz no mundo e pela fraternidade entre os povos”, escreveu.
A morte do pontífice gerou grande comoção global. Reconhecido por sua humildade, proximidade com os pobres e postura aberta ao diálogo, Francisco deixa um legado marcado pela compaixão e pelo compromisso com os valores humanos e espirituais.
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