Um grave caso de violência sexual envolvendo o vereador Aldo de Zuza (Cidadania), de Terra Nova, provocou indignação na cidade após a própria filha do político, uma jovem de 22 anos, denunciá-lo por abuso. Segundo relato feito à família, o crime teria ocorrido dentro do carro, durante o retorno de uma viagem a São Sebastião do Passé. A vítima contou que o pai passou a mão entre suas pernas e, mesmo diante de sua reação, continuou com os abusos.
De acordo com o depoimento, o vereador teria tocado os seios da jovem, praticado atos libidinosos e dito frases perturbadoras, revelando um histórico de desejo sexual pela filha. Assustada e paralisada de medo, a jovem relatou que apenas conseguiu chorar. O trauma foi agravado pelo silêncio mantido por alguns dias, até que familiares notaram mudanças no comportamento da jovem e, em conversa reservada, ela relatou o que aconteceu.
A denúncia rapidamente ganhou repercussão na cidade. Moradores se mostraram revoltados com a gravidade do caso e questionam a inércia da Câmara de Vereadores, que até o momento não se pronunciou sobre o afastamento do parlamentar. “É inaceitável que alguém com uma acusação tão séria continue no cargo como se nada tivesse acontecido”, afirmou uma moradora.
A legislação brasileira permite o afastamento imediato de agentes públicos acusados de crimes graves, especialmente quando há elementos consistentes no relato da vítima. A pressão por respostas aumentou nas redes sociais e nas ruas de Terra Nova, onde a população cobra transparência e providências urgentes por parte do Legislativo municipal.
Enquanto isso, a jovem recebe apoio psicológico e jurídico da família. Sua coragem em romper o silêncio reacendeu o debate sobre violência sexual dentro do ambiente familiar e o papel das instituições diante de crimes cometidos por figuras de poder. O caso segue sob investigação, e a comunidade aguarda justiça.
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