O líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT), afirmou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) precisa intensificar o diálogo com a população durante seu atual mandato. Em entrevista à GloboNews nesta quinta-feira (30), o senador destacou que essa sempre foi uma das principais características do petista. “Eu acho que ele vai se dedicar mais a isso nestes dois anos agora. Essa é a força dele. Ele consegue galvanizar. Quando ele conversa, acaba tirando muito ruído”, disse Wagner, reconhecendo que Lula não tem a mesma disponibilidade de 2003, devido a fatores como prisão, acidente e casamento.
A declaração foi dada no mesmo dia em que o presidente realizou uma entrevista coletiva no Palácio do Planalto, onde prometeu aumentar a frequência de encontros com jornalistas. A movimentação ocorre em meio a análises sobre o cenário político de 2026 e críticas dentro da base aliada. O presidente do PSD, Gilberto Kassab, afirmou que Lula não se reelegeria caso a eleição fosse hoje e classificou o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), como “fraco”.
Wagner rebateu as declarações de Kassab, considerando-as “mal colocadas” e “desnecessárias”. O senador também afastou a possibilidade de um nome alternativo ao presidente na próxima disputa presidencial. “Em minha opinião, não tem nenhum plano B. Para mim, o plano é ele. Se chegar em 2026 e ele estiver com algum problema de saúde, pode ser que ele decline, mas por enquanto não vejo isso”, afirmou.
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