Bahia Política

Sem meias verdades

Vereadora tem vídeo íntimo vazado na internet

Ter um vídeo íntimo vazado na internet, é um transtorno enorme, ainda mais se tratando de um momento particular de pessoa. As imagens foram compartilhadas em um aplicativo de troca de mensagens e o autor está sendo procurado pela Polícia Civil.

O caso que aconteceu na cidade Colíder, no Mato Grosso, envolve a vereadora Maria Helena (PSD), primeira secretária da Câmara de Vereadores. Ainda abalada a parlamentar diz que chegou a pensar em tirar a própria vida, mas afirmou que tem recebido o apoio de familiares, amigos e até desconhecidos. Ela fez um apelo para quem receber as imagens não repassem para frente e ainda alertou que esse tipo de prática tem sido recorrente contra mulheres. Maria Helena também destacou que o vazamento pode ter sido incentivado por ela ser uma pessoa pública.

“Procurei a delegacia porque estão me massacrando. Se me perguntassem hoje se eu tentaria suicídio, digo que pensei várias vezes nisso. Foi um momento difícil, mas está passando. Quero agradecer às pessoas que estão me mandando mensagem. Continuo de cabeça erguida pois esse é meu propósito. Acredito que isso aconteceu porque sou uma pessoa pública. Vamos procurar quem fez isso e peço que quem receber o vídeo, delete e não continue a divulgação. Não é fácil ter sua imagem divulgada e isso é complicado para a mulher e qualquer ser humano”, diz a vereadora.

O delegado Breno Houly Palmeira, que registrou a ocorrência disse que quem repassar as imagens pode estar cometendo um crime com penas de 1 a 5 anos de prisão.

“Os crimes neste caso são contra a honra, de difamação, injúria e divulgação não autorizada de imagens intimas sem o consentimento. Como é um crime que envolve internet, é difícil encontrar todos os autores, pois depois que isso entra na rede, vira algo muito complexo. O importante é que a população não divulgue e nem espalhe. Com isso, a investigação fica mais célere. Quem recebe vídeos deste tipo e continua repassando, também comete um crime”, alertou o delegado.

Redação