Em sua 20ª edição, o Troféu Raça Negra premiou na noite dessa segunda-feira (21) 22 mulheres que contribuíram para a inclusão do negro no Brasil e no mundo. Entre as homenageadas estava Graça Machel, política e ativista de direitos humanos moçambicana. Ela também é viúva de Nelson Mandela, presidente da África do Sul de 1994 a 1999.
“Eu quero, com humildade, dedicar esse troféu a todas nós mulheres do nosso tempo. Assumindo de mãos dadas. Todas nós vamos lutar para que essas meninas cresçam em uma pátria de iguais, que ninguém as magoe, as discrimine, dê um salário a menos, as trate com desprezo, simplesmente porque são mulheres”, disse ao receber o troféu, em cerimônia que ocorreu na Sala São Paulo, na região da Luz, no centro da capital paulista.
Também foram premiadas Inês Maria Coimbra, Maria Alice Setúbal, Luiza Trajano, Sônia Silva, MC Soffia Gomes, Glaucimar Peticov, Neilda Fabiano, Aline Borges, Patrícia Villela, Paulina Chiziane, Leci Brandão, Duda Ribeiro, Aline Torres, Hélia de Souza (Fofão), Dilma Rousseff, Lu Alckmin, Simone Tebet, Marta Suplicy, Eunice Prudente, Marina Silva e Benedita da Silva.
“Essa é uma histórica noite. Nós estamos honrando o passado dos nossos ancestrais, de construir uma nação de iguais, e que ninguém seja distinguido pela sua raça ou cor da sua pele. Para que os nossos filhos tenham um país em que possam entrar, ficar e permanecer em qualquer lugar, que eles possam ser o que quiserem, e que eles possam desenvolver qualquer das suas habilidades”, destacou José Vicente, reitor da Universidade Zumbi dos Palmares, organizadora do evento.
Agência Brasil