12 de dezembro de 2024

Bahia Política

Sem meias verdades

Tânia Yoshida apresenta números da saúde e esforços para garantir assistência de qualidade à população

Foto; Louis Moussellim

A Prefeitura de Conceição do Jacuípe não tem medido esforços para garantir uma assistência de qualidade aos moradores no que diz respeito à área da saúde. Com todas as limitações orçamentárias, a gestão municipal vem mantendo os serviços com profissionais de excelência.

Os números registrados no balanço do ano de 2022, por exemplo, atestam a eficiência do serviço de saúde. Somente nos Postos de Saúde da Família foram realizados mais de 190 mil atendimentos. Com destaque para a parte de saúde bucal, com mais de 12 mil atendimentos, a Vigilância Epidemiológica, que totalizou cerca de oito mil procedimentos, e a Vigilância Sanitária, com quase mil.

Somente em medicamentos, a Prefeitura investigou R$ 2,3 milhões. O Hospital local realizou aproximadamente 200 mil procedimentos e 32 mil encaminhamentos à fila da regulação. Já no Centro de Especialidades foram 60 mil serviços realizados.

Questionada sobre a situação das filas em algumas unidades, a prefeita Tânia Yoshida (PSD) ressaltou que essa é uma dura realidade enfrentada até mesmo pelas grandes cidades, como Salvador e Feira de Santana. A gestora fez questão de parabenizar o trabalho desenvolvido pela equipe da Secretaria de Saúde.

“A equipe da saúde está de parabéns. Muitos falam sobre filas. É triste, mas o município não tem condição de ter vários centros de especialidades. O Brasil inteiro passa por esse problema. Infelizmente os recursos que vêm para a saúde são poucos, trabalhamos no limite, mas o Centro que temos é de qualidade e tem um excelente atendimento”, elogiou.

Ainda na oportunidade, a prefeita destacou que o repasse federal gira em torno de R$ 837 mil, enquanto a despesa ultrapassa R$ 1,4 milhão, apenas em relação ao pagamento de folha de pessoal. Um déficit que precisa coberto pelo Município, que ainda investe em outras frentes para ofertar um serviço de qualidade.

Sobre o piso da enfermagem, o repasse é de R$ 33 mil, o que não alcança nem 10 profissionais da cidade. Tânia Yoshida assumiu o compromisso de lutar por um valor que corresponda à necessidade.

“É uma coisa absurda. Nós estamos tentando rever a situação porque não podemos arcar com piso e todas as demais despesas. Deveria ter uma fonte para garantir que esses profissionais ganhassem bem pelo trabalho que fazem. Estamos em uma situação complicada porque o valor está saindo do recurso livre”, explicou a líder municipal.