O Congresso Nacional está discutindo uma nova ampliação na faixa de isenção do Imposto de Renda (IR), podendo elevar o limite para R$ 8 mil mensais. A proposta surge após o anúncio do governo federal, que pretende isentar do tributo os contribuintes que ganham até R$ 5 mil mensais a partir de 2026. A medida visa aliviar a carga tributária da classe média, promovendo maior poder de compra e impulsionando o consumo interno.
Apesar dos benefícios para os contribuintes, a possível ampliação da faixa de isenção pode gerar um impacto fiscal significativo. O governo estima que a elevação do limite para R$ 5 mil resultaria em uma perda de arrecadação de R$ 35 bilhões. Caso a isenção seja estendida para R$ 8 mil, essa cifra aumentaria ainda mais, exigindo alternativas para equilibrar as contas públicas.
Outro ponto a ser analisado é a progressividade do sistema tributário. Se a isenção for ampliada, a base de contribuintes pode diminuir, concentrando a arrecadação sobre um grupo menor da população. Isso poderia gerar desafios na distribuição da carga tributária e no financiamento de serviços públicos essenciais. O debate segue em pauta no Congresso, com possíveis desdobramentos nos próximos meses.
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