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O Tribunal de Contas da União (TCU) condenou o prefeito de Itabuna, Augusto Castro (PSD), a devolver R$ 353 mil aos cofres da União por uso irregular de recursos destinados ao socorro de vítimas das chuvas que atingiram a cidade entre 2021 e 2022. Além do ressarcimento, o gestor terá que pagar multa de R$ 40 mil, conforme decisão divulgada nesta terça-feira (3).
Os recursos foram enviados pelo Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional após a enchente do Rio Cachoeira, que deixou centenas de desabrigados e causou grandes prejuízos no município. Apesar do estado de emergência reconhecido oficialmente, o TCU apontou que o prefeito não prestou contas das verbas usadas nas ações de socorro e assistência às vítimas.
Entre os repasses federais, destacou-se o envio de R$ 83,6 milhões para a construção de moradias destinadas a famílias que perderam suas casas. Segundo o TCU, a omissão de Augusto Castro comprometeu a transparência na aplicação desses recursos, que deveriam ter sido detalhadamente justificados.
Além das sanções financeiras, o tribunal determinou o envio do processo ao Ministério Público Federal na Bahia, que pode abrir ação de improbidade administrativa contra o prefeito. Augusto Castro foi reeleito em 2024 e se tornou o primeiro prefeito da história de Itabuna a conquistar um segundo mandato consecutivo.
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