O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, por unanimidade, manter a prisão do general Braga Netto, ex-ministro do governo Bolsonaro, em decorrência de sua atuação nas investigações sobre a tentativa de golpe de Estado no Brasil. A decisão foi tomada na sexta-feira (14) pela Primeira Turma da Corte.
Braga Netto foi preso em dezembro do ano passado, a pedido do ministro Alexandre de Moraes, responsável pela apuração do caso. De acordo com as investigações da Polícia Federal, o general foi apontado como um dos principais articuladores do plano golpista e tentou obstruir as investigações, principalmente ao tentar obter informações sigilosas de uma delação premiada.
A defesa de Braga Netto recorreu da prisão, solicitando que o caso fosse reavaliado pela Primeira Turma do STF. Durante a sessão virtual de hoje, Moraes manteve sua decisão, citando novos depoimentos de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, que confirmaram a “gravíssima participação” do general no esquema.
Os ministros Cristiano Zanin, Flávio Dino, Cármen Lúcia e Luiz Fux acompanharam o voto de Moraes, destacando que Braga Netto tentou interferir nas investigações para esconder seu envolvimento no golpe e obstruir a ação policial.
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