Deivison da Conceição Barbosa, acusado de ter matado com golpes de faca no dia 30 de outubro de 2021 na Rua Brigadeiro Eduardo Gomes, Centro, o jovem Lucas Rangel Lima, de 29 anos, foi julgado nesta terça-feira (9) no Fórum Desembargador Filinto Bastos.
O Conselho de Sentença condenou o réu e a juíza Márcia Simões Costa, titular da Vara do Júri de Feira de Santana, aplicou a pena de 16 anos e 6 meses de reclusão em regime fechado.
Para o promotor de justiça, Antônio Luciano, a pena que foi aplicada é justa, adequada e devidamente balizada pela juíza. O réu já responde por outro crime, anterior ao assassinato de Lucas e ele frisou que a pena é uma resposta para censurar esse tipo de comportamento na sociedade.
“Atende aos interesses legais e a prova do processo é cabal. Além das testemunhas, tivemos o vídeo, toda a ação criminosa foi filmada demonstrando a intenção de matar, a frieza e impossibilidade de que a vítima lançasse qualquer recurso em defesa de sua vida. É uma resposta que a sociedade dá, censurando esse tipo de comportamento”, disse.
O defensor público, Danilo Mattos relatou que a defesa já esperava o resultado da pena. Ele afirmou que existiam as provas nos autos, mas não haviam provas contra a qualificadora do homicídio.
“Existiam provas da existência do crime de fato e foi nesse sentido a decisão dos jurados. Veio uma pena um pouco mais elevada do que a gente entende que seria cabível ao caso, mas vamos apresentar o recurso”, comentou.
O crime
Lucas Rangel Lima, de 29 anos, foi morto com golpes de faca. Segundo a polícia, Lucas era um andarilho e o acusado do crime foi preso em flagrante ainda com a arma do crime. A prisão foi feita por policiais civis do Plantão Regional sob comando da delegada Maria Clécia Vasconcelos. De acordo com a polícia, estava escondido na laje de uma casa abandonada, na mesma região onde o crime aconteceu.
Além da faca usada no crime, com ele foram encontradas outras quatro facas, uma tesoura, chave de fenda e outros objetos. O homem confessou o crime e atribuiu supostas ameaças da vítima, como motivação do homicídio. (Acorda Cidade)
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