Bahia Política

Sem meias verdades

Após 4 anos de portas fechadas para demanda livre, Flávio Matos constata atendimento liberado para público geral no HGC

Foto: Divulgação

Depois de dois anos cobrando do governo do estado uma solução para o atendimento de demanda livre no Hospital Geral de Camaçari (HGC), o presidente do Legislativo Municipal e pré-candidato a prefeito de Camaçari, Flávio Matos (União Brasil), divulgou um vídeo em sua rede social, neste domingo (28), anunciando o retorno do atendimento ao público na unidade de saúde sob gestão do estado. O hospital que atende Camaçari e outras cidades da região suspendeu o atendimento em novembro de 2020 – logo após as eleições municipais.

Desde então, Flávio iniciou uma luta em defesa da saúde, por entender que a decisão equivocada do governo estadual iria prejudicar, principalmente, a parcela da população que mais precisa do atendimento pelo SUS. “Eles mudaram drasticamente a lógica do atendimento no Hospital Geral, sem nenhum tipo de aviso prévio e sem pensar nas pessoas que mais precisam da saúde pública. Foram quatro anos de portas fechadas, ocasionando superlotação nas unidades do município e deixando as pessoas reféns da maldita regulação”, disse.

Após a visita no HGC na tarde do domingo, Flávio constatou que a triagem, conforme havia sugerido em várias entrevistas concedidas à imprensa e em ofícios direcionados à secretária estadual da Saúde, Roberta Santana, finalmente foi implantada. “Tive na unidade e pude constatar que a porta está aberta para as pessoas, finalmente reconheceram o erro, depois de quatro anos de sofrimento para o nosso povo e graças à nossa luta, incessante, em defesa das pessoas que precisam dessa estrutura que é nossa, é do povo de Camaçari”, relatou.

O presidente da Câmara fez questão de reforçar que, a partir de agora, todos os casos serão acolhidos na unidade. “Casos graves e também casos não graves agora vão poder ser atendidos graças à nossa luta e, sobretudo, reconhecimento do governo do estado que errou ao fechar as portas e fazer o nosso povo sofrer com essa maldita fila da regulação”, concluiu.

 

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