O atraso na aprovação do orçamento do Brasil para 2025, originalmente previsto para dezembro de 2024, impactou significativamente a execução dos gastos públicos. Fatores políticos, como discussões sobre cortes fiscais e a inclusão de programas sociais como a iniciativa Pé de Meia, atrasaram a votação. Embora as operações do governo não estejam totalmente paralisadas, as principais despesas não podem ser executadas até que o orçamento seja formalmente aprovado.
O atraso na aprovação do orçamento também decorre da aprovação tardia da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), complicando ainda mais a situação. Segundo Flávio Luz, consultor orçamentário do Senado, embora as salvaguardas permitam a execução provisória, começar o ano sem um orçamento aprovado ainda atrapalha políticas públicas cruciais.
O senador Angelo Coronel, relator do orçamento, indicou que as discussões serão retomadas após o Carnaval, com votação prevista para março de 2025. Apesar desses desafios, especialistas ressaltam a importância da aprovação rápida para evitar consequências de longo prazo para serviços e investimentos públicos.
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