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Lideranças do centrão indicam que a tão esperada reforma ministerial do governo Lula perdeu relevância política e, mesmo que seja realizada, terá pouco impacto nas alianças para as eleições de 2026. O grupo, formado por partidos como União Brasil, PP, MDB, PSD e Republicanos, avalia que o governo perdeu o timing para uma reestruturação que de fato fortalecesse sua base no Congresso.
Nos bastidores, cresce a percepção de que os cargos distribuídos pelo Palácio do Planalto não garantem mais fidelidade política. A proximidade do pleito de 2026 e o desgaste da imagem do governo contribuem para o desinteresse. Além disso, deputados e senadores contam hoje com volume recorde de emendas parlamentares, o que reduz a dependência de ministérios para manter suas bases eleitorais.
Apesar das críticas e do distanciamento estratégico, nenhum dos partidos aliados cogita devolver ministérios em 2025. Pelo contrário, ainda há interesse em indicar nomes técnicos, mesmo sem filiação partidária, para comandar pastas consideradas relevantes. A avaliação definitiva sobre o apoio ao governo deve ocorrer apenas no primeiro trimestre de 2026, quando o cenário eleitoral estiver mais claro.
Até o momento, Lula fez mudanças apenas internas, substituindo nomes dentro do próprio PT ou removendo ministros por envolvimento em escândalos. A última movimentação cogitada é a entrada de Guilherme Boulos (PSOL) na Secretaria-Geral da Presidência. Já o centrão segue alimentando nos bastidores a possibilidade de apoiar uma candidatura de Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), com o apoio de Jair Bolsonaro.
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