A defesa do ex-presidente Fernando Collor, preso por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, voltou a pedir prisão domiciliar neste sábado (26). Para reforçar o pedido, apresentou um novo laudo médico, alegando que Collor necessita de acompanhamento constante devido a doenças como Parkinson, apneia do sono grave e transtorno afetivo bipolar.
Apesar da nova documentação, Collor afirmou na audiência de custódia, realizada na sexta-feira (25), que não possui doenças e não faz uso contínuo de medicamentos, o que contradiz o argumento de seus advogados. O novo laudo, assinado pelo médico Rogério Tuma, alerta que a interrupção do tratamento pode agravar o quadro de saúde do ex-presidente, especialmente no que diz respeito ao Parkinson.
O documento enviado ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), também menciona a idade avançada de Collor, 75 anos, como fator de risco. O médico ressalta que o uso contínuo do CPAP, equipamento essencial no tratamento da apneia do sono, é necessário para evitar complicações cardiovasculares e neurodegenerativas.
Fernando Collor foi condenado em maio de 2023 pelo STF por envolvimento em um esquema de corrupção na BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras. Segundo a sentença, ele teria recebido R$ 20 milhões em propina entre 2010 e 2014, influenciando contratos da estatal durante as gestões de Lula e Dilma Rousseff.
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