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Uma falha de comunicação entre os poderes Executivo e Legislativo gerou constrangimento durante a audiência pública da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), realizada na quinta-feira (29) em Conceição do Jacuípe. A Câmara Municipal, sob orientação do presidente Carlos Augusto (Burrego), enviou convite à prefeita Tânia Yoshida como se o evento fosse promovido pelo Legislativo, contrariando o que determina a legislação vigente.
A prefeita, visivelmente incomodada, reagiu durante sua live semanal, classificando a situação como “ridícula” e “sem precedentes”. A prestação de contas é atribuição da Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Finanças, e não da Câmara. A postura do cerimonial do Legislativo foi interpretada como tentativa de assumir indevidamente um papel que cabe ao Executivo.
O episódio gerou críticas nos bastidores da política local. Parlamentares já vinham expressando insatisfação com a gestão da Câmara, considerada distante e pouco técnica. A situação reforçou o clima de tensão institucional e levantou questionamentos sobre o preparo da presidência da Casa para lidar com as formalidades legais e o relacionamento entre os poderes.
A Prefeitura reafirmou seu compromisso com a transparência e sugeriu melhorias na comunicação entre os órgãos. A prefeita também denunciou o tratamento ríspido dado à servidora que representou o Executivo na audiência. Como medida preventiva, Tânia propôs a criação de protocolos conjuntos para evitar novos desgastes e garantir o respeito às atribuições de cada poder.
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