O mês de março trouxe uma série de mudanças para Madre de Deus, com a cidade enfrentando um processo de demissões em massa. Cerca de 40 funcionários da empresa responsável pela limpeza urbana serão dispensados, afetando diretamente trabalhadores que dependem desses empregos para sua sobrevivência. A situação é agravada por salários atrasados e dívidas acumuladas no comércio local, além de rescisões de contratos e devoluções de equipamentos.
Essas demissões fazem parte de um cenário pós-eleitoral no município, que já vivencia uma série de ações que começaram durante o período eleitoral. A terceirização de mão de obra, além da distribuição de gratificações, gerou um aumento nos custos da folha de pagamento. Agora, com os cortes em andamento, o município vive a expectativa de um possível decreto exonerando todos os contratados, o que pode agravar ainda mais a situação.
Além dos desafios financeiros, o prefeito enfrenta uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE), acusado de usar a terceirização como estratégia para angariar votos e liberar benefícios a servidores no período eleitoral. A cidade continua apreensiva, sem saber se uma nova eleição poderá ocorrer em breve, diante das investigações em curso.
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