O Brasil ultrapassou a marca de 1 milhão de casos prováveis de dengue em 2025, de acordo com dados atualizados do Ministério da Saúde. Até agora, foram confirmadas 681 mortes pela doença e outras 714 estão em investigação. Apesar de o número ser inferior ao registrado no mesmo período de 2024, segue sendo superior ao de 2023.
O estado de São Paulo lidera tanto em número absoluto de casos quanto em óbitos. São 488 mortes confirmadas, mais de 70% do total nacional. A capital paulista registrou ao menos cinco dessas vítimas, segundo informações da Secretaria Municipal de Saúde. O coeficiente de incidência no estado chega a 1.285 casos por 100 mil habitantes.
Além de São Paulo, os estados com as maiores taxas de incidência estão nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, como Acre, Paraná, Goiás, Mato Grosso, Espírito Santo e Minas Gerais. Em resposta ao avanço da doença, o governo federal anunciou reforço em ações de combate em 80 municípios mais afetados, incluindo a capital paulista.
Grupos vulneráveis, como idosos, gestantes, crianças pequenas, pessoas com doenças crônicas e imunossuprimidos, merecem atenção especial. O agravamento da dengue pode levar a complicações graves como hemorragias, queda acentuada de pressão arterial e até falência de órgãos — mesmo com atendimento médico.
Os sintomas da dengue variam. Nos quadros leves, há febre, dores de cabeça e articulares, manchas vermelhas na pele e coceira. Já nos casos graves, o paciente pode apresentar vômitos, sangramentos, dor abdominal intensa e tontura, exigindo atendimento imediato para evitar riscos à vida.
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