Nesta terça-feira (10), dois deputados federais baianos, Pastor Sargento Isidório (Avante) e Rogéria Santos (Republicanos), votaram a favor de um polêmico projeto de lei que proíbe o casamento e a união estável homoafetiva. O projeto foi aprovado pela Comissão de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família da Câmara dos Deputados com 12 votos a favor e 5 contra.
O debate sobre essa matéria vinha ocorrendo desde agosto e, em uma dessas sessões, o Pastor Sargento Isidório protagonizou um episódio de transfobia. Durante um acalorado debate com a deputada federal Erika Hilton (PSOL), Isidório afirmou que “homem nasce como homem, com ‘binga’, portanto, com pênis, e mulher nasce com sua ‘cocota’, portanto, sua vagina”. Ele argumentou que, mesmo com procedimentos cirúrgicos, um homem não se tornaria uma mulher, e vice-versa, independentemente de suas identidades de gênero.
A votação e o apoio a esse projeto geraram controvérsia, uma vez que muitos consideram tal legislação discriminatória e prejudicial aos direitos LGBTQ+. A ação do Pastor Sargento Isidório reflete um discurso preconceituoso e desinformado sobre questões de identidade de gênero e direitos civis. A aprovação desse projeto de lei tem implicações significativas para a comunidade LGBTQ+ no Brasil e levanta preocupações sobre retrocessos nos avanços conquistados em termos de igualdade e inclusão.
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