A Justiça determinou a revogação da prisão de um dos acusados pelo assassinato de Flávio Gabriel Pacífico dos Santos, conhecido como Binho do Quilombo. O ativista quilombola foi morto a tiros em 2018, em Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador. O crime, que gerou grande comoção entre movimentos sociais e defensores dos direitos humanos, continua sendo investigado.
A decisão judicial considerou novos elementos apresentados pela defesa, que contestam a necessidade da manutenção da prisão preventiva. A revogação não significa absolvição, e o acusado continuará respondendo ao processo em liberdade. O Ministério Público ainda pode recorrer da decisão.
Binho do Quilombo era um líder atuante na luta pelos direitos das comunidades quilombolas e pela regularização de territórios tradicionais. Sua morte foi denunciada por organizações nacionais e internacionais como um atentado contra defensores de direitos humanos no Brasil. O caso segue sob acompanhamento de entidades que cobram justiça e proteção para lideranças ameaçadas.
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