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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recebeu nesta quinta-feira (26) o presidente do União Brasil, Antonio de Rueda, no Palácio do Planalto. O encontro não constou na agenda oficial e ocorreu um dia após o Congresso derrubar o decreto do governo que aumentava a alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). A decisão foi tomada com 383 votos na Câmara e votação simbólica no Senado.
Também participaram da reunião a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, o ministro do Turismo, Celso Sabino — integrante do União Brasil no governo — e o chefe de gabinete da Presidência, Marco Aurélio Santana Ribeiro. Apesar da coincidência temporal com a derrota no Congresso, integrantes do governo afirmaram que a reunião já estava prevista anteriormente e que o tema central não foi o IOF.
A derrubada do decreto causou forte reação no Planalto. O governo contava com a arrecadação de mais de R$ 20 bilhões com o aumento do imposto para cumprir a meta fiscal de 2025. Sem a medida, o Executivo agora busca alternativas, incluindo novas fontes de receita ou cortes no orçamento de áreas sensíveis.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, já sinalizou que pode judicializar a questão. Segundo ele, a decisão do Congresso é inconstitucional, pois o IOF tem caráter arrecadatório e sua alteração por decreto seria legal. Já o Congresso defende que a alíquota tem efeito regulatório, o que justificaria sua derrubada.
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