Bahia Política

Sem meias verdades

Mercado de equinos movimenta cerca de R$ 30 bilhões por ano no país

Cavalos usados para esporte e lazer representam 36% do PIB do setor

Foto; ilustração

Utilizados para lazer, terapias, competições esportivas, agricultura, transporte, trabalhos doméstico, rural e policial, turismo, entretenimento e espetáculos, entre outros setores, os equinos – cavalos, jumentos, burros, mulas, etc. – sempre tiveram uma relação muito próxima com o ser humano. Segundo pesquisa da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO – Food and Agriculture Organization, em tradução livre do inglês), de 2021, o Brasil possui 5,7 milhões desses animais, ocupando a quarta posição deste ranking, somente atrás dos Estados Unidos, México e China, com 10,6, 7,1, e 6,4 milhões, respectivamente.

De acordo com o órgão internacional, cerca de R$ 30 bilhões são gerados por ano no setor, impulsionado pela força do mercado de esportes equestres, cuidados veterinários, eventos e exposições, trabalho de campo, entre outros. Segundo Roberto Arruda de Souza Lima, professor e doutor em Economia Aplicada da Universidade de São Paulo (USP), especialista da área no Brasil, cerca de 36% deste PIB (Produto Interno Bruto) da equideocultura está concentrado nos animais usados para o lazer e em competições esportivas. Este cenário evidencia a pujança dos cavalos atletas no país.

Conhecidos por participarem de diversas modalidades esportivas, entre elas a vaquejada, o hipismo e as corridas de curta e média distâncias, esses animais possuem características genéticas que favorecem a prática de exercícios em alta intensidade. O mercado de fármacos é um braço forte no sustento desse cenário. Tratar a saúde desses animais é essencial para evitar doenças e manter seu desempenho alto.

Entre as principais enfermidades que os acometem estão a osteoartrite e a osteoartrose. A primeira se caracteriza pelo desgaste da cartilagem das articulações, enquanto a outra, pela deterioração deste tecido flexível nos ossos. Nestes casos, especialistas indicam o uso de anti-inflamatórios como maneiras eficazes de tratamento.

 

Problemas articulares

Com a prática de movimentos e atividades cada vez mais intensas, a ocorrência de problemas articulares nos equinos se tornou uma das principais causas de aposentadoria do animal no esporte. Ideal para cavalos atletas, o Condroitin 10 injetável é um medicamento indicado para as osteoartrites não infecciosas, atroses (artropatias degenerativas) e espondiloartroses. O fármaco é constituído por sulfato de condroitina “A”, um dos principais componentes extracelulares do tecido cartilaginoso, cuja principal função é reter água, o que proporciona elasticidade ao tecido e permite a difusão de elementos nutritivos necessários para manutenção da atividade biológica dos condrócitos (células que compõem a cartilagem).

O quadro da osteoartrite afeta o cavalo de maneira progressiva. Ainda que não exista cura ou restabelecimento integral de suas articulações, há como aliviar os sintomas clínicos e físicos do animal. A Deltavet, marca distribuída com exclusividade pela UCBVET Saúde Animal no Brasil, possui também o Osteocrem, que reúne DMSO (Dimetilsulfóxido) e Condroitina “A” a 10%. “É um creme anti-inflamatório de rápida absorção para traumatismos, entorse nas articulações, lesões com inflamação ou edema em ligamentos, etc. É o único no mercado brasileiro a associar esses componentes”, afirma Lucas Catananti, médico veterinário da área de PDI (Pesquisa, Desenvolvimento & Inovação) da UCBVET.

Cavalos atletas apresentam um elevado gasto energético e precisam absorver grande quantidade de nutrientes e vitaminas para realizar exercícios de alto rendimento. Entre as características que os condicionam a este cenário está a composição de fibras musculares esqueléticas, acentuada capacidade anaeróbica e sensibilidade ao estresse – podem perder até 10 litros/h de suor e de 50 a 100 g/h de sais minerais. A formação de um tecido cartilaginoso robusto também simboliza traços e aspectos deste tipo animal, o que tem sido cada vez mais observado por empresários, agricultores e produtores rurais. (Ascom)

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