O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou nesta quinta-feira (10) que o general da reserva Braga Netto receba a visita de 24 parlamentares na prisão. Ele está detido desde dezembro de 2024 nas instalações do Exército, no Rio de Janeiro, acusado de participar de uma trama golpista para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em seu terceiro mandato.
A autorização foi concedida após pedido feito pelo senador Izalci Lucas (PL-DF) e contou com o consentimento de Braga Netto. Além de Izalci, parlamentares como Hamilton Mourão, Rogério Marinho, Sergio Moro, Romário e Damares Alves estão entre os autorizados a visitar o ex-ministro. As visitas deverão seguir protocolos definidos pelo Exército, sendo permitida a entrada de até três parlamentares por dia, sem assessores, jornalistas ou uso de celulares.
Braga Netto é réu em uma ação que investiga a tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. De acordo com a Polícia Federal, ele estaria entre os principais articuladores da trama e teria tentado acessar dados sigilosos da delação do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro. A investigação aponta ainda tentativa de obstrução por parte do general.
A defesa de Braga Netto nega qualquer tentativa de interferência nas investigações. Ainda não há data definida para o início das visitas, que será estabelecida pela 1ª Divisão do Exército, responsável pela unidade onde o general está preso, localizada na Vila Militar, no Rio de Janeiro.
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