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Sem meias verdades

Serviço de Atendimento Domiciliar (SAD) realiza mais de cinco mil procedimentos em um ano em Camaçari

Foto: Reprodução/PMC

Implantado há um ano pela Secretaria de Saúde de Camaçari, o Serviço de Atendimento Domiciliar (SAD), atualmente composto três equipes habilitadas junto ao Ministério da Saúde, já realizou mais de cinco mil procedimentos e atualmente atende 78 pacientes em seus domicílios através de duas Equipes Multiprofissionais de Atenção Domiciliar (EMAD), composta por médico, enfermeiro, técnico de enfermagem e fisioterapeuta, e uma Equipe Multiprofissional de Apoio (EMAP) composta por nutricionista, fisioterapeuta e psicólogo.

Coordenadora do SAD, Maria Francisca Santos ressalta a importância do SAD para o usuário e seus familiares. “Esse programa é especial, assim como a maioria dos serviços de saúde. Pois, cuida de quem mais precisa e num momento delicado. O SAD é importante tanto para o paciente como para família do mesmo. Pois, nossa equipe não cuida apenas do paciente. Mas, também, orienta a família como proceder com os cuidados nos demais dias da semana enquanto aguarda o retorno da equipe”, afirma.

Veja como funciona o SAD

O paciente, que está dentro do perfil de atendimento do programa, é acolhido pela equipe da unidade de saúde do bairro onde reside, que encaminha a solicitação para a Coordenação do Distrito Sanitário, que é responsável por enviar profissionais até a casa do solicitante, junto com o agente comunitário de saúde (ACS), para avaliar se as condições em que se encontra, realmente, cumprem os critérios exigidos. Se comprovado o cumprimento dos requisitos necessários, a família do paciente assina um termo de autorização e, na sequência, tem início o treinamento do respectivo cuidador.

Para solicitar o atendimento pelo SAD, o paciente precisa estar dentro de um perfil preestabelecido pelo Ministério da Saúde, com os seguintes critérios: problemas de saúde e dificuldade ou impossibilidade física de locomoção até uma unidade de saúde; necessidade de maior frequência de cuidado, recursos de saúde e acompanhamento contínuo, até a estabilização do quadro; frequência maior de visitas, a partir da avaliação clínica do Projeto Terapêutico Singular (PTS); usuário que faça uso de equipamentos/procedimentos especiais, como suporte de oxigênio; e maior complexidade, exigindo abordagem multiprofissional sistematizada e frequente.

O programa tem o principal objetivo de desospitalizar os pacientes. Então além da Atenção Básica, as UPAS e hospitais também podem acionar o serviço para liberar seus leitos. A equipe vai até a UPA ou hospital e se o paciente tiver perfil este recebe alta pra casa e o SAD acompanha.

 

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