Doze estados norte-americanos, incluindo Nova York, Oregon e Arizona, entraram com uma ação judicial contra as tarifas comerciais impostas pelo ex-presidente Donald Trump. A ação foi protocolada na Corte de Comércio Internacional, em Nova York, e questiona a legalidade da política tarifária adotada durante o mandato do republicano.
Os procuradores-gerais argumentam que apenas o Congresso tem autoridade para implementar esse tipo de medida, exceto em casos de emergência nacional clara e extraordinária. Eles afirmam que a Lei de Poderes Econômicos de Emergência Internacional foi usada de maneira indevida, e que as tarifas provocaram instabilidade econômica sem justificativa válida.
De acordo com o processo, as tarifas afetaram negativamente empresas, trabalhadores e consumidores, com impactos bilionários em diversas economias estaduais. O grupo pede que as tarifas sejam consideradas ilegais e que sua aplicação seja suspensa imediatamente. A ação reforça os questionamentos já levantados em outra frente judicial liderada pelo governador da Califórnia, Gavin Newsom.
A Casa Branca, por meio do porta-voz Kush Desai, defendeu as medidas como essenciais para proteger a indústria e os empregos nos EUA. Segundo ele, as tarifas foram adotadas como resposta a uma crise econômica emergente. Ainda não há data marcada para o julgamento do caso.
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