Durante sessão na Câmara Municipal de Salvador nesta segunda-feira (17), vereadores cobraram a climatização das escolas municipais, destacando o impacto das altas temperaturas na qualidade do ensino. A vereadora Roberta Caires (PP) apontou que o problema não é apenas a instalação dos aparelhos, mas a necessidade de readequação da rede elétrica, um processo que pode levar até 10 anos, segundo prazos legais da Coelba.
O vereador Paulo Magalhães Jr. (União Brasil) revelou que, das 120 escolas preparadas para receber os equipamentos, apenas 40 tiveram a rede ajustada, deixando 80 unidades sem climatização. A oposição, representada por Aladilce Souza (PCdoB), cobrou mais agilidade e pediu que os aliados do prefeito Bruno Reis intercedessem para acelerar o processo. Roberta Caires, por sua vez, sugeriu que a pressão fosse direcionada ao governador Jerônimo Rodrigues, responsável pela negociação com a concessionária de energia.
A demanda por ar-condicionado nas escolas cresce em meio a um período de calor intenso. O verão de 2025 foi o segundo mais quente já registrado na cidade, com temperaturas 0,73°C acima da média histórica. O clima extremo tem intensificado a cobrança por melhorias na infraestrutura das unidades de ensino, tornando a climatização uma pauta urgente para estudantes e professores.
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