O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou o pedido do ex-assessor internacional de Jair Bolsonaro, Filipe Martins, para circular livremente por Brasília durante o julgamento da denúncia contra ele por tentativa de golpe de Estado, marcado para os dias 22 e 23 de abril.
A defesa de Martins havia solicitado permissão para que ele pudesse transitar pela capital federal durante o dia, mas Moraes manteve a decisão anterior, limitando os deslocamentos ao trajeto entre o aeroporto, o hotel e o STF. Segundo o ministro, a liberação se dá apenas em respeito ao direito de defesa, sem que isso implique liberdade para outras atividades na cidade.
Moraes foi categórico ao afirmar que a permissão não equivale a uma “licença para turismo ou atividades políticas”, já que Martins segue submetido a medidas cautelares. O ex-assessor integra o chamado “núcleo gerencial” da suposta trama golpista, acusado de apresentar a primeira minuta do plano a Bolsonaro e fornecer apoio jurídico à tentativa de manter o ex-presidente no poder.
O julgamento de Filipe Martins acontece em meio a um histórico de tensões. Na última sessão do STF que envolveu o caso, o advogado de Martins, Sebastião Coelho, protagonizou um tumulto ao tentar acessar o plenário sem autorização, sendo contido pela segurança e detido por desacato.
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