Servidores do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) deflagraram, nesta terça-feira (6), uma greve por tempo indeterminado. A paralisação é motivada pela ausência de reajuste salarial há mais de oito anos e pela estagnação do Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos (PCCV), que prevê a recomposição de 53,3% das perdas salariais.
Na segunda-feira (5), a categoria já havia feito uma paralisação de quatro horas, mas decidiu intensificar o movimento após o impasse nas negociações. Liderado pelo Sintaj (Sindicato dos Servidores dos Serviços Auxiliares do Judiciário da Bahia), o protesto ganhou força com uma mobilização na Assembleia Legislativa, cobrando posicionamento do TJ-BA.
A greve será mantida até que haja uma proposta concreta por parte do tribunal. Procurada, a assessoria do TJ-BA ainda não se pronunciou sobre as reivindicações dos servidores nem sobre o impacto nos serviços judiciais.
Diante da paralisação, a OAB-BA entrou com uma ação civil pública na Justiça Federal pedindo o funcionamento mínimo do Judiciário. A entidade solicita a manutenção de pelo menos 60% dos servidores ativos, aplicação de multa em caso de descumprimento e indenização de R$ 1 milhão pelos prejuízos causados a advogados e jurisdicionados.
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