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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) será interrogado pela primeira vez no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre sua suposta participação na tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. O depoimento será conduzido pelo ministro Alexandre de Moraes, relator do caso e alvo frequente de críticas de Bolsonaro durante seu mandato.
O interrogatório faz parte de uma série de oitivas marcadas pelo STF entre os dias 9 e 13 de junho. Nesta fase do processo, os oito réus considerados integrantes do núcleo central da trama golpista serão ouvidos em sessões que simulam um tribunal do júri. Os acusados ficarão posicionados lado a lado, em ordem alfabética, no plenário adaptado da Primeira Turma.
Bolsonaro será ouvido ao lado de aliados como o general Augusto Heleno e o ex-diretor da Abin Alexandre Ramagem. A audiência também marcará o reencontro com o tenente-coronel Mauro Cid, seu ex-ajudante de ordens e delator da Polícia Federal. Cid afirmou em depoimento que Bolsonaro reuniu comandantes militares para discutir um plano de ruptura institucional após a vitória de Lula (PT).
A condução do processo tem sido criticada pelas defesas, que apontam prazos curtos e restrições no contraditório. No entanto, o andamento desta fase indica que o julgamento dos principais envolvidos na tentativa de golpe está próximo de ser concluído, com o STF buscando avançar nas etapas finais da ação penal.
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