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Sem meias verdades

Defesa de Bolsonaro nega envolvimento em tentativa de golpe e pede rejeição da denúncia

Foto: Gustavo Moreno/STF

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) deu início nesta terça-feira (25) à análise da denúncia contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e outros sete acusados de envolvimento na tentativa de golpe de Estado de 2022. Durante a sessão, o advogado de Bolsonaro, Celso Vilardi, rebateu as acusações e afirmou que “não se achou absolutamente nada” que ligasse o ex-presidente aos eventos de janeiro de 2023, incluindo a invasão das sedes dos Três Poderes.

Vilardi também defendeu que a denúncia deveria ser rejeitada, argumentando que o ex-presidente foi o mais investigado da história do Brasil, sem que nenhuma prova concreta fosse encontrada contra ele. “Foram realizadas diversas investigações, que envolveram buscas e apreensões, mas com Bolsonaro não se achou absolutamente nada”, disse o advogado. Ele também contestou a delação de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, destacando que a versão apresentada pelo delator carecia de provas.

Além disso, o advogado argumentou que os crimes apontados pela acusação, como tentativa de golpe de Estado, são “impossíveis”, uma vez que o governo de Bolsonaro havia terminado no final de 2022, e não houve qualquer tentativa real de execução de um golpe. Vilardi ainda questionou a validade do material encontrado na sede do Partido Liberal e considerou insuficiente para sustentar as acusações contra o ex-presidente.

Após a apresentação das defesas, o STF continuará com a análise das questões processuais e, posteriormente, decidirá se o caso prossegue para uma ação penal. Caso isso aconteça, os envolvidos se tornarão réus e serão processados na Corte.

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