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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), concluiu nesta segunda-feira (2) a fase de depoimentos das testemunhas na ação contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e outros sete réus, integrantes do núcleo 1 da trama golpista relacionada aos ataques de 8 de janeiro de 2023. Ao todo, foram ouvidas 52 testemunhas indicadas pela Procuradoria-Geral da República (PGR) e pelas defesas.
A última testemunha foi o senador Rogério Marinho (PL-RN), que depôs em defesa de Bolsonaro e do general Walter Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil e vice na chapa de Bolsonaro em 2022. Marinho negou qualquer intenção de ruptura institucional por parte dos acusados e afirmou não ter conhecimento de envolvimento deles nos atos golpistas. Segundo ele, Bolsonaro demonstrava preocupação com uma transição pacífica e a estabilidade do país.
Com o encerramento dessa etapa, o interrogatório de Jair Bolsonaro e dos demais réus está agendado para o dia 9 de junho. O julgamento, previsto para ainda este ano, pode resultar em penas que ultrapassam 30 anos de prisão, caso os acusados sejam condenados pelos crimes atribuídos, que incluem organização criminosa armada, golpe de Estado e danos ao patrimônio público.
O núcleo 1 da ação é composto por oito réus, entre eles Bolsonaro, Walter Braga Netto, o general Augusto Heleno, Alexandre Ramagem, Anderson Torres, Almir Garnier, Paulo Sérgio Nogueira e Mauro Cid, este último delator e ex-ajudante de ordens do ex-presidente. A denúncia contra eles foi aceita por unanimidade pela Primeira Turma do STF em março deste ano.
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