O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes decidiu manter a prisão dos generais Walter Braga Netto e Mário Fernandes, que foram presos a partir do avanço das investigações sobre articulação de um plano de golpe de Estado no fim de 2022. Moraes entendeu que não há nenhum fato novo que justifique o relaxamento da medida cautelar e negou os pedidos das defesas do militares.
Braga Netto foi preso por tentar interferir na investigação do plano de golpe de Estado e tentar acessar o conteúdo da colaboração premiada de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL). Mario Fernandes, ex-secretário executivo da Secretaria-Geral da Presidência no governo Bolsonaro, é investigado também por suposto plano de morte contra Lula, Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro Moraes.
Braga Netto está preso preventivamente desde o dia 7 de dezembro, enquanto Mário Fernandes está preso desde 19 de dezembro. A PF aponta que o plano denominado de “Punhal Verde e Amarelo” foi impresso por Fernandes no Palácio do Planalto. A defesa de Fernandes afirmou que a tal minuta não “foi apresentada a absolutamente ninguém” e considerou como um “abuso” a Polícia Federal apontar que o militar participou da execução do plano.
A defesa dos dois militares haviam pedido a soltura deles ao Supremo neste mês. O ministro segue o entendimento da Procuradoria-Geral da República (PGR), que se manifestou contra a soltura de ambos, e rejeitou os pedidos das defesas.
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