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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), foi designado relator da denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL). A ação, que tramita sob sigilo, aponta possíveis atos do parlamentar voltados a constranger a atuação do STF. Atualmente, Eduardo está nos Estados Unidos, onde tirou licença do mandato alegando perseguição política.
Na queixa, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, reúne falas e ações do deputado que, segundo ele, compõem uma estratégia para enfraquecer e intimidar o Judiciário, especialmente os ministros envolvidos nos julgamentos sobre os atos antidemocráticos de 8 de janeiro. A postura de Eduardo Bolsonaro teria causado incômodo dentro da Corte e gerado um movimento interno de apoio a Moraes, relator do caso.
Desde março, Eduardo Bolsonaro se afastou da Câmara dos Deputados e viajou aos EUA, justificando que o ambiente político no Brasil estaria marcado por um “regime de exceção”. Em nota divulgada na época, afirmou que sua licença seria sem remuneração e que a decisão visava buscar mecanismos internacionais para denunciar supostas violações de direitos humanos.
Mesmo fora do país, o nome de Eduardo Bolsonaro segue entre os possíveis presidenciáveis do campo bolsonarista para 2026, especialmente caso Jair Bolsonaro continue inelegível. A investigação no STF poderá influenciar diretamente esse cenário.
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