O procurador-geral da República, Paulo Gonet, reforçou ao Supremo Tribunal Federal (STF) o pedido para que mais 12 acusados sejam tornados réus no caso da tentativa de golpe de Estado. A manifestação, enviada na noite de segunda-feira (17), rebate as alegações das defesas, que argumentam nulidades na denúncia e questionam a legalidade do processo.
Os acusados fazem parte do chamado núcleo 3 da trama, composto por militares apontados como responsáveis pela execução de ações estratégicas para viabilizar o golpe. Eles são denunciados por cinco crimes, incluindo tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, organização criminosa armada e dano qualificado contra patrimônio da União.
Gonet também contestou os argumentos de que o STF não teria competência para julgar o caso ou de que os réus não tiveram acesso integral às provas. Além disso, defendeu que o julgamento siga nas turmas do Supremo, como determina o regimento interno, e não no plenário, como solicitado pelas defesas.
A PGR sustenta que a denúncia detalha de forma clara os crimes cometidos e reforça que há elementos suficientes para que os 12 acusados do núcleo 3 sejam julgados. O grupo inclui nomes como Bernardo Romão Correa Netto, Cleverson Ney Magalhães e Wladimir Matos Soares, entre outros.
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