O Partido dos Trabalhadores (PT) protocolou nesta quarta-feira (13/12), junto à Justiça Eleitoral um pedido de cassação e inelegibilidade por oito anos do senador Sergio Moro (UB). A legenda acusa o ex-juiz de supostamente omitir R$ 21,6 milhões de sua campanha eleitoral no ano passado, conforme informações publicadas na coluna de Guilherme Amado no site Metrópoles.
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O PT apresentou suas alegações finais ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Paraná, citando trechos de um livro de Moro para destacar possíveis contradições do ex-juiz. A defesa do PT afirmou que “o juiz Moro não teria qualquer piedade em condenar as ilicitudes cometidas pelo candidato Moro”.
A acusação inclui a alegada omissão de R$ 21,6 milhões na campanha eleitoral de Moro, sendo R$ 4,8 milhões já pagos e outros R$ 16,8 milhões contratados e não quitados. Este valor excede o limite legal de gastos para a campanha de senador, estabelecido em R$ 4,4 milhões.
O PT argumenta que Moro teria antecipado de forma irregular despesas eleitorais e transferido a estrutura de sua pré-campanha para a presidência da República pelo Podemos para o União Brasil, primeiro para disputar uma vaga na Câmara dos Deputados e, posteriormente, para o Senado.
O documento do partido destaca a preocupação com a utilização inadequada de recursos do Fundo Partidário, ressaltando a necessidade de evitar precedentes perigosos e reforçando que o ex-juiz Moro, em teoria, repudiaria tal comportamento.
Além do PT, o Partido Liberal (PL), que tem como membro o ex-presidente Jair Bolsonaro, também acusa Moro de crimes eleitorais, como abuso de poder econômico, arrecadação e gastos eleitorais ilícitos, bem como mau uso dos meios de comunicação. Ambas as ações estão sendo processadas em conjunto, buscando a cassação do ex-juiz e sua inelegibilidade por oito anos.
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