A Prefeitura de Simões Filho enfrenta um grave desafio financeiro na saúde pública, com mais de um ano de atraso nos repasses estaduais para serviços essenciais como o Programa de Saúde da Família (PSF) e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). A falta de recursos do Governo do Estado impacta diretamente o atendimento à população, comprometendo a operação de hospitais, ambulatórios e outros serviços municipais.
De acordo com a secretária municipal de Saúde, Iridam Brasileiro, o município recebe R$ 2.365.784,94 mensais do Governo Federal para administrar toda a rede de saúde. Contudo, os valores estaduais que complementariam esse orçamento estão em atraso, dificultando o funcionamento adequado de serviços essenciais.
A ausência desses repasses vem se arrastando por treze meses, desde que o estado deixou de repassar os recursos do PSF e SAMU, situação que, segundo a secretária, agrava ainda mais a escassez de recursos. Ela enfatiza que a falta de investimentos do Governo Estadual compromete o equilíbrio do sistema tripartite, que envolve os três níveis de governo.
O Conselho Municipal de Saúde de Simões Filho também está cobrando providências. O presidente Rafael Miranda afirmou que o município já ultrapassa o limite de 15% de investimento exigido pela Constituição, tendo que arcar com a maior parte dos custos do SUS. O Conselho espera que a SESAB regularize os repasses para aliviar a pressão financeira sobre a gestão local e garantir melhorias no atendimento, especialmente na Atenção Básica.
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