O Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria de votos nesta sexta-feira (25) para manter a decisão que determinou a prisão do ex-presidente Fernando Collor. Seis ministros votaram pela manutenção da ordem do ministro Alexandre de Moraes. Apesar da maioria, o julgamento não foi concluído, pois o ministro Gilmar Mendes pediu destaque, transferindo a análise para uma sessão presencial do plenário, ainda sem data definida.
Votaram a favor da manutenção da prisão os ministros Flávio Dino, Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Cármen Lúcia e Dias Toffoli, além de Moraes. Cristiano Zanin não participa do julgamento por estar impedido, já que atuou como advogado em processos ligados à Operação Lava Jato antes de sua nomeação ao STF.
A decisão de Alexandre de Moraes foi tomada na última quinta-feira (24) para iniciar o cumprimento da condenação de Collor a 8 anos e 10 meses de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. A condenação é resultado de um processo ligado à Operação Lava Jato, no qual o ex-presidente foi acusado de receber cerca de R$ 20 milhões em propina em contratos da BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras, entre 2010 e 2014.
Moraes justificou a prisão afirmando que os recursos apresentados pela defesa de Collor são apenas manobras protelatórias para adiar a execução da pena. A decisão marca mais um capítulo no desfecho judicial de um dos principais casos envolvendo corrupção e figuras políticas históricas do país.
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