Jornada de 40 horas pode avançar no Congresso em 2026

Luiz Marinho afirma que 2026 pode favorecer a aprovação da jornada de 40 horas e o fim da escala 6x1 no Congresso Nacional.

Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom

O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, afirmou que 2026 pode ser decisivo para a aprovação da redução da jornada semanal para 40 horas e para o fim da escala 6×1 no Congresso Nacional. Segundo ele, o ambiente eleitoral tende a favorecer o avanço do debate, desde que haja mobilização da classe trabalhadora e das categorias profissionais.

Durante coletiva para divulgar dados de empregos formais de novembro, Marinho avaliou que a pressão social pode acelerar votações. Além disso, destacou que pautas sensíveis avançam quando ganham apoio popular. Como exemplo, citou a aprovação da isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil, aprovada por unanimidade após forte mobilização.

Para o ministro, a economia brasileira está preparada para a mudança. Ele defendeu que a redução da jornada máxima para 40 horas semanais é viável. Além disso, classificou o fim da escala 6×1 como uma demanda especialmente forte entre os jovens trabalhadores.

Marinho ressaltou que negociações coletivas entre sindicatos e empresas podem garantir o funcionamento de atividades essenciais. Dessa forma, setores que operam sete dias por semana não seriam prejudicados. Segundo ele, acordos equilibrados tendem a preservar produtividade e competitividade.

Atualmente, propostas sobre o tema avançam no Legislativo. Na Câmara, uma subcomissão aprovou a redução gradual de 44 para 40 horas, mas rejeitou o fim do 6×1. Já no Senado, a CCJ aprovou a redução para 36 horas semanais e o fim da escala, sem corte salarial. O texto seguirá para o plenário em 2026.

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