O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, afirmou nesta quarta-feira (31) que não considera preocupante a decisão da China de aplicar uma tarifa adicional de 55% sobre as importações de carne bovina que ultrapassarem as cotas estabelecidas para países fornecedores, como o Brasil.
Segundo Fávaro, o país se preparou para enfrentar eventuais impactos comerciais ao ampliar sua presença no mercado internacional. Durante entrevista à TV Globo, o ministro destacou que, no governo do presidente Lula, o Brasil abriu 20 novos mercados para a carne bovina e expandiu acordos já existentes em diferentes regiões do mundo.
Além disso, o ministro explicou que a medida chinesa não representa discriminação contra o Brasil. De acordo com ele, o governo chinês vinha estruturando, há pelo menos um ano, uma política de salvaguarda para proteger sua produção interna, por meio da aplicação de tarifas a diversos países exportadores.
Por fim, Fávaro ressaltou que o volume exportado pelo Brasil está próximo do limite da cota estabelecida pela China, fixada em 1,106 milhão de toneladas. Assim, na avaliação do governo, o país mantém uma posição relativamente segura para absorver possíveis oscilações no comércio internacional de carne bovina.
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